quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

PSB, PDT e PCdoB avaliam apoio à candidatura de reeleição de Maia para presidência da Câmara

Rodrigo Maia tentar assegurar terceiro mandato consecutivo na presidência da Câmara — Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados

Atual presidente da Casa já tem o apoio de 12 partidos para tentar terceiro mandato consecutivo. Líderes dos três partidos de oposição se reuniram na manhã desta quinta (10) com Maia.


Os líderes na Câmara das bancadas de PSB, PDT e PCdoB se reuniram na manhã desta quinta-feira (10) com o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para negociar um eventual apoio das três legendas de oposição à tentativa de reeleição do parlamentar do Rio de Janeiro. Aliados históricos do PT, os três partidos pretendem tomar uma decisão sem influência dos petistas, donos da futura maior bancada da Câmara.

O líder do PSB, deputado Tadeu Alencar (PE), afirmou que articula com PDT e PCdoB a formação de um bloco de oposição na Câmara, que deixaria o PT de fora. As três siglas oposicionistas, destacou Alencar, pretendem definir em conjunto quem irão apoiar na eleição interna da casa legislativa.

Além de Tadeu Alencar, também participaram da reunião desta quinta com o presidente da Câmara os deputados André Figueiredo (CE), líder do PDT, e Orlando Silva (SP), líder do PCdoB.

Alencar disse que PSB, PDT e PCdoB só devem decidir e anunciar qual será o candidato que irão apoiar na eleição pela presidência da Câmara no meio da semana que vem. Até lá, destacou o deputado pernambucano, os três partidos vão se reunir internamente com as suas bancadas para decidir que caminho tomarão.

O encontro de Maia com o bloco de oposição se deu após as declarações da presidente do PT, deputada eleita Gleisi Hoffmann (PR), de que o atual presidente da Câmara não terá os votos dos deputados do partido em razão de ter fechado um acordo com o PSL de Jair Bolsonaro, que será dono da segunda maior bancada da Casa a partir de fevereiro.

Uma ala petista defendia uma aproximação com Maia, mas recuou depois que ele costurou esse acordo com o PSL, oferecendo cargos na Mesa Diretora e o comando da Comissão de Constituição e Justiça, a mais prestigiada e disputada da Casa. (G1)

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