segunda-feira, 29 de julho de 2019

Preso suspeito de hackear mensagens, Walter Delgatti tem passagens pela polícia e histórico de estelionato

Araraquara - 210 mil habitantes. A cidade do interior de São Paulo que virou manchete no Brasil todo.

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Os acusados de hackeamento: Walter, Danilo e o casal Gustavo e Suelen - todos de Araraquara. Durante a semana, o "Fantástico" esteve lá, em vários endereços, atrás de pessoas que conhecem os quatro acusados de hackear algumas das maiores autoridades do país.
"Eu sinceramente não sabia, não tinha esse conhecimento assim. Que ele podia fazer algo tão grande assim", afirma uma jovem que conheceu Walter Delgatti Neto, de 30 anos, o Vermelho, principal suspeito dos hackeamentos.
"Eu só sabia de um carro que ele tinha, BMW, mas eu sabia que ele tinha um, uma vida boa, assim, porque ele mesmo relatava. E ele falava que era herança. Ele só começou a fazer faculdade, né?", diz. "De Direito."
Segundo amigos, Walter chegou a cursar um ano de Direito. A jovem ouvida pelo "Fantástico" confirma a ligação de Vermelho com os outros suspeitos.
"Ele não dava detalhes, ele só falava que eles se conheciam há muito tempo. O Gustavo, eu cheguei a ver ele uma vez pessoalmente", conta.
"Quando ele me vinha falar alguma coisa, ele falava: ah, eu sou bem 'fuçado'! Eu sabia que ele gostava de mexer com essas coisas de computador."
Walter chegou a morar com a avó em Araraquara.
Otília Delgatti, avó de Walter, diz que a polícia costuma aparecer em sua casa. "Vem ver se ele tá, ele não tá, eles vão embora, né? É assim."
Em 2015, a Delegacia da Mulher de Araraquara recebeu uma jovem de 17 anos, a namorada do irmão de Walter. Ela contou que foi dopada e estuprada pelo hacker.
Ela disse que Walter filmou a relação sexual e espalhou o vídeo para amigos dela. Depois a jovem mudou o depoimento, negou o estupro e o caso foi arquivado.
Antes do arquivamento, a polícia foi até o apartamento de Walter e acabou descobrindo outro crime.
A polícia apreendeu vários medicamentos controlados e receitas médicas e também uma carteirinha de estudante de Medicina da Universidade de São Paulo. Na época, Walter disse que usava a carteirinha pra pagar meia entrada no cinema e pra enganar meninas, dizendo que era estudante de medicina. Ele foi preso por documento falso e tráfico de substâncias.
Na garagem do prédio, os policiais encontraram uma BMW sem as rodas.
Walter foi preso novamente em 2015, quando tentou entrar sem pagar no parque Beto Carrero, em Santa Catarina, usando uma carteira falsa de delegado de polícia.
Nessa viagem, Walter estava com Gustavo Henrique Elias Santos e a namorada dele, Suelen Priscila de Oliveira - o casal que também é acusado de participar do hackeamento de autoridades.
No mês passado, Walter deu sinais de que estava preocupado com a polícia.
O episódio aconteceu em Araraquara e foi narrado por uma jovem que teve relações sexuais consentidas com ele, dentro de um Land Rover. Ela registrou um boletim de ocorrência dizendo que quando eles passavam de carro perto da rodoviária, Walter viu uma viatura de polícia. Ficou muito nervoso. Expulsou a jovem do carro. Ela não conseguiu nem pegar as chaves de casa.
47 dias depois, Walter Delgatti Neto foi preso pela Polícia Federal em um apartamento em Ribeirão Preto, alugado em nome de Danilo Cristiano Marques - o outro acusado de hackear telefones, que também está preso.
No depoimento à Polícia Federal, Danilo disse que não conhece nenhuma ocupação profissional que tenha sido exercida por Walter, ao longo dos anos. Falou que o amigo sempre teve confusões com a polícia e relatava ser vítima constante de extorsões.
Danilo contou aos policiais que Walter às vezes aparecia com carros luxuosos e que a ostentação de patrimônio atraía a atenção da polícia.
Afirmou que não sabe dizer como Walter conseguia dinheiro para pagar as extorsões nem para comprar os veículos.
Disse que emprestou o nome para Walter alugar o imóvel, em nome da amizade, sem receber nenhum pagamento ou vantagem por isso, que a internet do apartamento ficou em seu nome, Danilo, e que emprestou para Walter uma conta bancária. Pediu um cartão extra e só Walter movimentava essa conta.
Danilo confirmou que fez operações de câmbio, segundo ele, a pedido de Walter, que disse ter extrapolado o limite de compra de dólares.
A reportagem não conseguiu contato com o advogado de Danilo.
Na investigação, a Polícia Federal já tinha encontrado operações financeiras suspeitas, feitas em 2016 por Walter e Danilo.
Eles compraram dólares e euros em casas de câmbio dos aeroportos de Natal e do Rio de Janeiro, em um total de R$ 90 mil.
Segundo a polícia, os dois teriam comentado que usariam o dinheiro para comprar armas.
"O perfil dessas pessoas é relacionado a estelionato bancário eletrônico", afirma o coordenador de Inteligência da Polícia Federal João Vianey Xavier Filho, durante coletiva de imprensa. "Cartões de crédito e débito, o que é muito comum. E a Polícia Federal já tem alguma expertise nesse tipo de investigação", completa. (G1)

Jovem é morta em Itagi-BA, namorado confessa e diz que esganou e agrediu vítima durante ato sexual


Uma jovem de 19 anos foi morta na noite de domingo (28), na cidade de Itagi, no sul da Bahia. De acordo com a Polícia Civil de Ipiaú, onde o caso foi registrado, o namorado da vítima, um rapaz de 21 anos, confessou que matou a companheira durante ato sexual.
Conforme a polícia, o crime ocorreu por volta das 23h, na Rua Geraldo Chagas, no bairro Baixa da Colina, na casa onde a jovem morava com o namorado e a família dele. A vítima, de prenome Adriele, teria passado o domingo em casa com o namorado, identificado como Joseph Antuann Santos Torres, além da cunhada e sogro.
De acordo com a polícia, inicialmente, Joseph negou envolvimento com o caso mas, em seguida, confessou que matou a vítima durante a relação sexual. Ele alegou, contudo, que a morte da jovem teria sido acidental, e que o casal tinha costume de praticar violência mútua durante o sexo, em comum acordo.
Segundo o suspeito, durante a relação, ele esganou e bateu na vítima. Em determinado momento ela ficou desacordada e morreu em seguida.
A família do suspeito, ao encontrar Adriele morta, acionou a Polícia Militar, que entrou em contato com o plantão da Polícia Civil de Ipiaú. A polícia investiga o caso como feminícidio. Testemunhas e o suspeito foram conduzidos à delegacia.
A polícia informou que já foi efetuado o levantamento cadavérico, e que, além do suspeito, algumas testemunhas foram ouvidas. A guia para perícia de local de crime e necropsia do corpo também já foi expedida.
O corpo de Adriele foi encaminhado para o IML de Ipiaú. Não há detalhes sobre o sepultamento dela. Já Joseph Antuann segue preso, à disposição da Justiça. (G1)

sexta-feira, 26 de julho de 2019

Rede FTC anuncia implantação de moderno equipamento de atendimento à comunidade em Itabuna

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A FTC Itabuna acaba de anunciar a implantação do Complexo de Atendimentos e Serviços à Comunidade. A primeira fase do projeto será concluída no dia 11 de setembro com a inauguração das clínicas de Odontologia e de Medicina Veterinária, bem como o Núcleo de Práticas Jurídicas. O equipamento também irá oferecer atendimentos nas áreas de Biomedicina, Enfermagem, Estética e Cosmética, Farmácia, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia, além de disponibilizar serviços das Empresas Juniores de Administração, Engenharia Ambiental e Engenharia Civil.
“Esse será um espaço onde a população poderá dispor de atendimentos e serviços oferecidos gratuitamente, com todo conforto e comodidade. Por outro lado, os alunos da FTC poderão vivenciar os conhecimentos fomentados em sala de aula, seja orientando, oferecendo consultoria ou mesmo propondo intervenções”, ressalta o diretor geral da FTC Itabuna, Kaminsky Mello Cholodovskis.
O Complexo FTC de Atendimento e Serviços à Comunidade será instalado num espaço de mais de 3 mil metros quadrados de área construída, localizado na Avenida Cinquentenário. A data prevista para a entrega da primeira etapa do projeto, 11 de setembro, também marca os 18 anos de atuação da Rede FTC no Sul da Bahia.

Fonte: Imprensa FTC