
A análise do corpo do ex-presidente João Goulart para identificar a causa da sua morte foi considerada inconclusiva, de acordo com o laudo final apresentado pelo governo brasileiro. A autópsia dos restos mortais não identificou a presença de medicamentos tóxicos ou veneno. No entanto, o laudo concluiu que há a possibilidade de ele ter sido vítima de um enfarte, como foi informado à época por autoridades do regime militar, devido ao seu histórico de cardiopatias. Segundo os peritos que participaram das investigações, as análises foram prejudicadas pela ação do tempo. “Do ponto de vista científico, as duas possibilidades [morte natural e envenenamento] se mantêm”, afirmou o cubano Jorge Perez, indicado pela família Goulart para participar das investigações. A análise investigou 700 mil substâncias químicas, de um universo de mais de 5 milhões conhecidas. (BV)
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