
Foto: Carla Ornelas/GOV BA
Questionado sobre o destino dos funcionários da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), que será reestrurada após a reforma administrativa planejada para a nova gestão, o governador eleito, Rui Costa, afirmou que o contingente não será totalmente afetado. "Nós estamos falando de pessoas que já estão aposentadas – só na EBDA, por exemplo, tenho 1.150 contratados, 800 são aposentados. No Derba, o mais novo, brincava com Saulo [Pontes, diretor-geral], o mais novo é ele, com 61 anos. Todos estão aposentados ou em condições de pedir sua aposentadoria. Portanto, não vou preencher [esses cargos]. E eventualmente, pode ter sim, redução de pessoal e redução de postos, com certeza, esses 1.600 aí, a gente tem algumas redução de cargos comissionados”, explicou Rui. O petista afirmou ainda que não se baseou nas negociações com os partidos para definir o redimensionamento de cargos. “Mas eu estou alertando, eu não posso fazer da estrutura do funcionamento do estado o elemento de negociação com os partidos. O que eu tenho conversado e tenho recebido total aceitação dos partidos e dos deputados, eu diria que a grande capitalização política dos deputados e da política em geral é quando o produto é entregue à população”, apontou ele, que não demonstrou temer as cobranças das siglas por um espaço em seu governo.

O secretário da Fazenda Manoel Vitório | Foto: Carla Ornelas/GOVBA
“Eu vou ser cobrado, com certeza, pela população”, disse, para lembrar os compromissos assumidos “no rádio, na televisão, com o povo baiano”. Entre as promessas que pretende cumprir, está a construção de um hospital em Ilhéus e um novo hospital em Feira de Santana, já primeiro semestre de 2015. No primeiro ano de governo, Rui também quer iniciar a construção das policlínicas, “que serão geridas em uma parceria entre o Estado e os municípios”. Após ter apresentado a nova estrutura da máquina pública nesta segunda, o governador eleito pretende continuar as conversas para escolher os titulares das pastas. A lista deverá ser anunciada até o próximo dia 10. “A partir deste exato momento eu vou me dedicar a conversar com os partidos, entrevistar as pessoas, conversar com as pessoas, porque eu não abro mão de conversar com cada um isoladamente”, afirmou Rui, que ressaltou que está “pedindo nomes qualificados” e não apenas oferecendo “espaços”. “Quanto melhor o currículo, mas fácil o partido ser indicado para esta secretaria”, declarou. Como pista, revelou que mais de dois de seus futuros secretários estavam presentes no evento – entre os cotados, compareceram nesta segunda o deputado federal Nelson Pelegrino (PT), que é apontado como o possível titular da Secretaria de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS) e o atual secretário da Fazenda, Manoel Vitório, que coordenou a equipe de transição e foi chamado de “meu secretário” pelo vice-governador eleito, João Leão (PP). (BN)
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